Este final de semana coincidiram duas experiências que me levaram a refletir sobre o tema. Ontem participei de uma grande festa de comemoração pelos de 80 anos de um tio querido. A pista de dança - muito concorrida - uniu adultos (crianças e menores de 20 anos foram barradas) de várias gerações. A certa altura, já cansada, fui me sentar e a mim se juntou uma tia de 79 anos que soltou a seguinte sentença "acho que eu tenho comichão". Levantou-se e voltou para a pista de dança.

Está explicado as minhas constantes crises de identidade com relação a idade: às vezes sinto-me como um dos meus alunos e alunas de 15 e 18 anos, às vezes como uma jovem indecisa de 25, às vezes uma mulher segura e madura de 37 anos e às vezes uma velha que se comporta como velha.
Mas uma coisa está certo, quando chegar a hora, quero ter a idade real e cognitiva dos meus tios e tias da festa de ontem...
Niterói, 27 de novembro de 2011.
Muito bom Bia!
ResponderExcluirHoje, dia 13, falarei sobre envelhecimento. Legal você ter colocado novamente em evidência este post! E também estou ficando mais velhinha, né?!
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